Bibi Ferreira: a artista de mil e uma facetas

Bibi Ferreira: a artista de mil e uma facetas

Em tempos sombrios, a sensação é de que não há esperança. Por todo lado percebemos ataques à cultura: a Cinemateca Brasileira é ocupada por militares enquanto livros de literatura LGBTQ+ são alvo de censura. Não é para menos: a cultura é um campo de disputa e resistência, mesmo sofrendo uma série de ataques. É nesses momentos difíceis que devemos nos lembrar e celebrar a memória das pessoas que lutaram pela nossa cultura.

Uma dessas grandes figuras foi Bibi Ferreira, que nos deixou em fevereiro deste ano, aos 95 anos. Atriz, diretora, cantora e produtora, ela esteve à frente de uma iniciativa teatral muito importante, mas ainda desconhecida de muitos: a criação de uma companhia teatral subvencionada pelo Estado, a Companhia Dramática Nacional. Muito antes da Lei Rouanet, os artistas brasileiros tiveram que lutar muito pela criação de uma companhia que estimulasse a produção nacional. Houve até uma indisposição com o então presidente da época, Getúlio Vargas. Apesar de ter durado apenas um ano, de 1953 a 1954, a Companhia Dramática Nacional contou com Bibi Ferreira na direção de dois espetáculos da iniciativa. Na verdade, isso era bastante comum. 

Em diversos momentos, o teatro contou com mulheres coordenando companhias teatrais, como Cacilda Becker, Eva Todor, Maria Della Costa e Ruth de Souza. Elas ajudaram a construir o que hoje chamamos de teatro moderno brasileiro. Esta série de textos tem o intuito de resgatar a história dessas pioneiras que fizeram tanto pela arte do país, sobretudo em um momento em que mulheres não ocupavam determinados espaços de poder. Recontar a história delas é mostrar que, em todas as épocas da história, a cultura é um campo de batalha.

Uma breve história sobre Bibi Ferreira

Abigail Izquierdo Ferreira, ou Bibi Ferreira, foi apresentada à arte muito cedo, pois nasceu em uma família de artistas. Seu pai, Procópio Ferreira, já era um ator de teatro consolidado quando ela nasceu. Sobre Procópio, Getúlio Vargas costumava dizer: “Ele colocou mais cidades no mapa do que qualquer cartógrafo“. O presidente estava se referindo ao fato de o ator excursionar praticamente todo o país, levando o teatro a quem não tinha acesso a ele. A mãe, Aída Izquierdo, era corista e atuava em teatro de revista. Os avôs de Bibi tinham um circo no Chile também, o Circo Queirolo.

Bibi Ferreira (no meio) com os pais, Procópio Ferreira e Aída Izquierdo
Bibi Ferreira (no meio) com os pais, Procópio Ferreira e Aída Izquierdo (Foto: reprodução)

Nesse contexto muito privilegiado, é possível mapear registros em jornal da pequena Bibi desde muito cedo. Por isso, sua estreia no mundo das artes é incerta. Dizem que ela estreou aos 24 meses de vida na peça de teatro “Folha Caída, de Oduvaldo Vianna, substituindo uma boneca em cena.

Na década de 30, Bibi Ferreira já estreava na Rádio Cruzeiro do Sul com o programa “Hora H”, de Ary Barroso. Nessa época, a garota já participava de muitos eventos beneficentes, tanto cantando como atuando. Assim como outras contemporâneas, como Nathalia Timberg, Bibi teve uma formação cercada por artistas e personalidades importantes. Apesar disso, ela não escapou dos preconceitos da época: ela não pôde estudar no Colégio Sion, reduto da elite carioca, por ser filha de artistas.

Antes da criação da Companhia Dramática Nacional, Bibi Ferreira já era um nome consolidado nas artes do Brasil. Em 1945, por exemplo, ela já havia criado a própria companhia, a Companhia de Comédias Bibi Ferreira, porém ela não assinava a direção dos espetáculos, que ficava a cargo de Henriette Morineau, atriz francesa e outro nome importante quando falamos sobre mulheres na liderança de espetáculos e iniciativas teatrais.

A revista O Cruzeiro, do mesmo ano, já descia a lenha nos espetáculos estrelados por Bibi Ferreira em sua companhia. Sobre o espetáculo “Presa Por Amor”, a revista coloca:

“Uma peça medíocre, uma direção segura e algumas interpretações realmente boas. (…) Como dissemos, Bibi Ferreira, na parte interpretativa, foi a grande figura de ‘Presa por Amor”.

Em uma época em que Carmen Miranda era o maior nome brasileiro, embora tivesse nascido em Portugal, Bibi Ferreira também alçou voos no cinema internacional. Ela estrelou o único filme de sua prolífica carreira em 1947,The End Of The River.

Baseado no livro de Desmond Holdridge, americano que passou mais de 20 anos no Amazonas, o filme conta a história do casal Teresa (Bibi Ferreira) e Manoel (Sabu), originários do Amazonas e que tentam a sorte em Belém. A Archers Films, produtora do filme, testou dezenas de moças e rapazes até conseguirem os protagonistas. Como não conseguiram nenhum rapaz brasileiro para o papel do protagonista, Sabu, ator inglês, foi chamado. Bibi Ferreira, segundo a reportagem da edição 07 da revista O Cruzeiro, foi a intérprete ideal para Teresa.

Em 1954, depois do final da Dramática Nacional, Bibi Ferreira mergulharia no teatro musical. Hoje ela é considerada a responsável pelo resgate desse gênero com o musical “Minha Querida Lady” (My Fair Lady), em 1962. A adaptação desse musical para os palcos brasileiros teve um efeito parecido ao filme “E o Vento Levou”, nos cinemas, e foi traduzido por Henrique Pongetti, o homem que convidou Ferreira para integrar o quadro de diretores da Dramática Nacional.

Até sua morte, Bibi passou por diversos espetáculos lendários do teatro brasileiro, como “Piaf” eGota D’Água. Nunca deixou de dirigir, sempre atenta a detalhes esquecidos pela nova geração teatral como a impostação de voz.

Bibi Ferreira como Édith Piaf (Foto: reprodução)

O surgimento do Serviço Nacional de Teatro (SNT)

A ideia de uma companhia teatral oficial com elenco fixo e uma agenda de espetáculos bem definida é antiga. De acordo com o crítico teatral Yan Michalski, a primeira faísca de que temos conhecimento aconteceu em 1861. O então Ministro do Império, Visconde de Jaguarí, nomeou uma comissão para cuidar do assunto. O relatório apresentado naquele momento falava sobre criar um edifício destinado à representação de peças modernas e um conservatório dramático, a fim de encenar os espetáculos. Dessa forma, o Brasil criaria a própria Comédie Française, companhia francesa subvencionada pelo Estado.

Porém, por diversos motivos, a ideia acabou não indo para frente. Criar uma companhia nacional passou pelas mãos de diversas autoridades, mas sempre era pausada quando se falava em valores financeiros e no espaço onde ela seria montada. O que podemos notar é uma vontade enorme de impulsionar a arte no Brasil, mas a burocracia sempre foi um empecilho. Uma fagulha de esperança surgiu quando o Serviço Nacional de Teatro (SNT) foi criado durante o Estado Novo, em 1937. Dessa forma, tínhamos uma estrutura administrativa e econômica exclusiva que pudesse cuidar da promoção do teatro nacional.

Antes do surgimento da Companhia Dramática Nacional, o SNT empenhou-se em lançar a Comédia Brasileira nos mesmos moldes da Comédie Française. O primeiro diretor do SNT, Abadie Faria Rosa, gestou esse projeto durante quatro anos. A Comédia Brasileira durou quase cinco anos e seu repertório tinha tudo a ver com o nacionalismo que o governo ditatorial de Getúlio Vargas exalava.

O fracasso da Comédia Brasileira, de acordo com Yan Michalski, aconteceu pela falta de personalidade da companhia. Não havia uma proposta concreta em termos de estilo de repertório e escolha de atores, o que fez com que a iniciativa fosse encerrada pelo SNT.

A criação da Companhia Dramática Nacional (CDN)

Seis anos após o fracasso da Comédia Brasileira, Henrique Pongetti, jornalista, dá a primeira cartada rumo à criação da segunda companhia teatral subvencionada pelo Estado, a Companhia Dramática Nacional. Ele propôs a ideia no primeiro congresso brasileiro de teatro, em 1951. Se você acha que as pessoas só batem panelas contra a cultura agora, em 2019, está muito enganado. A criação da CDN foi requentada com muitas tretas, causadas pelo fato de o presidente Getúlio Vargas ceder um milhão de cruzeiros para o investimento inicial. 

Administradores de companhias teatrais particulares, ou seja, financiadas por empresários endinheirados e de fora do país, ficaram furiosos com a ideia. Um artigo da época, da revista Manchete, já jogava o famoso shade ao dizer que companhias particulares continuariam existindo e que haveria público para todos. A confusão tomou tal proporção que os adversários da CDN foram falar com Vargas para que ele não liberasse o subsídio. A nata do teatro paulistano da época, formada por nomes como Cacilda Becker e Sérgio Britto, enviou um telegrama a favor da CDN, puxando a sardinha do ditador:

“Nós, abaixo assinados, artistas de cinema e teatro, pedimos vênia a Vossa Excelência para apresentar nossos cumprimentos por mais essa grande iniciativa da creação da Companhia Dramática Nacional do Serviço Nacional de Teatro. Somente no governo de Vossa Excelência, o maior amigo da arte, se tem observado o amparo e aos artistas no terreno material e artístico.”

Dessa forma, percebemos que, desde sempre, o apoio à cultura foi motivo de disputa e discordância no Brasil. Procópio Ferreira, em 1953, ao ser perguntado sobre o investimento de tanto dinheiro na CDN, disse algo que consideramos a essência de trabalhar com arte no Brasil: “Para se fazer arte no Brasil é preciso sacrificar tudo.”

Depois dessa indisposição, a CDN foi finalmente criada, tendo Henrique Pongetti como diretor. Mais do que a Comédia Brasileira, a CDN tinha um objetivo bastante claro: incentivar um teatro popular e de fácil acesso. Além disso, ela também se propunha a ter um caráter experimental, o que pode ser comprovado na direção de Bibi Ferreira em “Senhora dos Afogados”.

Os espetáculos dirigidos por Bibi Ferreira na CDN

A Raposa e As Uvas

Bibi Ferreira foi convidada por Henrique Pongetti, o diretor da CDN, para integrar o time de diretores na primeira temporada de montagens da nova companhia teatral. Ela montaria uma das quatro peças de 1953, “A Raposa e As Uvas, de Guilherme Figueiredo.

É importante entender que a figura do diretor teatral como força motriz da visão artística de uma obra ainda não existia direito. Muitas vezes o diretor era chamado de “ensaiador”, cabendo a ele organizar as marcações, mas sempre respeitando a intenção do autor. A partir da CDN e do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), isso seria radicalmente mudado. Figuras como a dos diretores Gianni Ratto e Ziembinski imprimiriam suas visões artísticas nos espetáculos teatrais que dirigiriam, muitas vezes subvertendo a obra do dramaturgo.

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A peça A Raposa e As Uvas” foi escrita especialmente para Procópio Ferreira, em 1951, mas acabou sendo engavetada porque ele não pôde interpretar. Inspirada nas fábulas de Esopo, essa peça de teatro continha muito da essência do que era o teatro naquele período: obras com temática clássica.

Henrique Pongetti, ao que tudo indica, levou a peça para ser votada na CDN. Todos os espetáculos eram votados por uma comissão, escolhidos a dedo. Ao contrário da Comédia Brasileira, em cujos ombros repousam acusações de burlar o sistema de votação, a CDN parecia empenhada em não repetir o mesmo erro.

O convite para Bibi Ferreira dirigir o primeiro de seus espetáculos na CDN aconteceu logo após sua chegada dos EUA. Como dissemos anteriormente, ela já era um nome respeitado no meio artístico, o que fazia com que a questão de gênero não se sobressaísse ao seu talento. A imprensa derretia-se de elogios à ela, apostando que ela faria um belo trabalho de direção em “A Raposa e As Uvas”:

“Bibi Ferreira não precisa mais de adjetivos, pois a classe teatral e o público nacional a tem reverenciado de sobejo em assistindo às suas realizações nos palcos brasileiros.” – Correio da Manhã, 1953

As críticas de “A Raposa e As Uvas” da época foram muito boas. Infelizmente, parte delas exalta mais o desempenho do ator Sérgio Cardoso, o protagonista do espetáculo, do que a direção generosa de Ferreira. Apesar da ótima recepção, a peça não causou o mesmo rebuliço do que o espetáculo seguinte que Bibi Ferreira dirigiria na CDN, “Senhora dos Afogados”, de Nelson RodriguesCom esse espetáculo, Bibi Ferreira fez parte de um dos grandes momentos do teatro brasileiro do século 20, quando nossos espetáculos entraram em uma vertente de teatro moderna.

Senhora dos Afogados

No dia 1º de junho de 1954, acontecia a estreia de “Senhora dos Afogados, segundo espetáculo dirigido por Bibi Ferreira, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi uma noite inesquecível, pois uma estrondosa vaia tomou conta do lugar quando o espetáculo terminou. Junto com a vaia, ouvia-se o aplauso de alguns espectadores. A apoteose chegou ao auge quando Nelson Rodrigues subiu na cadeira e começou a gritar para o público que ele podia vaiar ou aplaudir; ele não ligava. Nathalia Timberg, que fazia o papel da personagem Eduarda no espetáculo, contou ao programa Starte um pouco do que viveu naquela estreia:

“O nosso público ainda não estava, digamos, preparado para Nelson Rodrigues. Nelson Rodrigues era um homem à frente do seu tempo em termos de autoria e dramaturgia. Senhora dos Afogados foi um susto.” – Nathalia Timberg

Mas, afinal, o que causou uma reação tão visceral do público? Diferentemente de “A Raposa e As Uvas”,Senhora dos Afogados” era uma peça que desviava do que se encenava no teatro até aquele momento. O público estava acostumado com peças clássicas, de autores como Martins Pena, sobre assuntos que não atentassem contra a moral do brasileiro hipócrita.

Quando Nelson Rodrigues mostrou, em “Senhora dos Afogados”, incesto, assassinato, mães apaixonadas por genros e filhos que matam os pais, é óbvio que a plateia não gostou. O autor havia se inspirado muito nas tragédias gregas para compor a peça, começando pela mãe, Eduarda, uma espécie de alegoria de Climtenestra. A burguesia chocou-se ainda mais quando a personagem da atriz Sônia Oiticica, a filha, chega para a mãe, Nathália Timberg, e sussurra ao pé do ouvido: “Prostituta.” Dá para imaginar algo assim em 1954?

“Senhora dos Afogados” foi considerada pela revista Manchete como um dos melhores espetáculos de Nelson Rodrigues. O público não sabia, mas estava assistindo ao nascimento do teatro moderno. O que eles viram em 1954 era uma pequena amostra de uma vertente de atuação mais íntima, inspirada em Stanislavski.

Imagens da montagem de Senhora dos Afogados, dirigida por Bibi Ferreira (Foto: acervo CEDOC/Funarte)

Se a moral do brasileiro de bem seria ferida com “Senhora dos Afogados”, então por que o CDN aprovou o espetáculo? É um mistério. Para além desses motivos, uma reflexão urge: mesmo com a reação virulenta do público, a peça não foi censurada. Permaneceu em cartaz. Cabia ao público decidir se estava preparado para vivenciar todas essas experiências ou não.

Retirar “Senhora dos Afogados” de cartaz significaria sufocar uma discussão muito interessante que começou na imprensa naquela época. Enquanto jornais criticavam a morbidez de Nelson Rodrigues, outros conseguiam ver qualidades no que ele estava propondo com seu espetáculo. Para se ter uma noção da reação violenta de alguns críticos, este é um trecho da revista Manchete sobre o espetáculo:

“Senhora dos Afogados não é apenas uma peça imoral. Chega a ser deprimente, quando o autor explora tudo o que há de pior na natureza humana, inclusive usando um vocabulário de sarjeta, que repercutiu no Municipal como notas desafinadas de instrumentos de metais, agudos e estridentes.”

A direção de Bibi Ferreira foi aclamada pela crítica, ainda que parte da imprensa considerasse o conteúdo do espetáculo imoral. Em 2019, provavelmente a diretora seria cancelada pelos setores conservadores, sufocando a discussão que poderia surgir a partir dos temas propostos pelo autor de “Senhora dos Afogados”. Foi um momento muito importante para Bibi Ferreira, pois dirigir espetáculos em uma companhia estatal lhe conferiu outro status enquanto diretora. Ela saiu dos espetáculos “bobinhos”, digamos assim, e entrou no teatro mais sério, digamos assim.

A Companhia Dramática Nacional teve a curta duração de um ano, mas deixou sua marca no teatro nacional. Dez anos depois, teríamos outra tentativa de erguer uma companhia estatal, também sem sucesso. Fica a pergunta: por que nunca deu certo? 

Yan Michalski, em Teatro e Estado: As Companhias Oficiais de Teatro no Brasil, História e Polêmica, faz a seguinte provocação: o Estado deve subvencionar a arte? Até que ponto o Estado pode custear a arte? Ele deve se intrometer? Acreditamos que o Estado deve investir na cultura do país, porque isso gera empregos e impulsiona a arte que fazemos. 

Bacurau, por exemplo, gerou mais de 800 empregos diretos e vem arrecadando muito nas bilheterias do país afora. Por sua vez, a CDN gerou muitos empregos também. Havia cenógrafos, figurinistas e toda a sorte de profissionais trabalhando para criar arte. A ideia da companhia era formar pessoas nessas áreas para que elas pudessem trabalhar pela cultura do país depois.

Arriscaríamos dizer que Bibi Ferreira não foi uma mulher à frente de seu tempo, mas sim alguém que teve oportunidades. Por estar inserida no meio artístico desde sempre, enveredar para uma carreira nessa área não foi algo tão difícil assim, porém o fato de a imprensa endeusá-la não a fazia menos vítima do machismo: Bibi Ferreira era considerada pelas revistas de fofoca uma mulher feia, mas simpática. Por conta de sua altura (ela media um metro e meio), também foi bastante massacrada. Dessa forma, permanece um fato que ainda somos vistas por nossos atributos físicos, muito mais do que por nossos feitos.

De qualquer forma, simpática ou não, feia ou não, uma coisa é certa: Bibi Ferreira pavimentou o caminho para todos os atores da geração seguinte – e isso não deve ser esquecido nunca.


Edição realizada por Gabriela Prado e revisão por Isabelle Simões.

Escrito por:

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Tradutora e noveleira. Criou, em 2014, o canal sobre cinema clássico no YouTube, o Cine Espresso, para espalhar na Internet o amor pelos filmes esquecidos. Gosta de chá preto acompanhado de um bom livro.
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